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Roteiro Católico 7 dias – Duração: 7 dias

Peregrinação Católica em Terra Santa

7 Dias de Fé e História

“seguindo os Passos de Jesus – Viva a História da Bíblia com

           Guia Brasileiro em Israel, um Guia Especializado!”

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1º DIA – CHEGADA EM ISRAEL (TEL AVIV – AEROPORTO BEN GURION)

Ao desembarcar no Aeroporto Ben Gurion, sentiremos a emoção de pisar na Terra Santa, a terra onde Jesus caminhou e onde tantas histórias da Bíblia se tornaram realidade. Nossa equipe lhe receberá calorosamente e auxiliará no processo de imigração.

Seguimos para o hotel em Tel Aviv, uma cidade vibrante à beira do Mar Mediterrâneo. O restante do dia será livre para explorar a orla marítima, desfrutando de sua atmosfera única, cafés charmosos e lojas exclusivas.

🛏 Tel Aviv

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2º DIA – TEL AVIV / JAFA / CESARÉIA MARÍTIMA / HAIFA / TIBERÍADES

Após o café da manhã, nossa jornada se inicia com uma emocionante peregrinação por Jaffa (Yafo, Jope), terra citada nas Escrituras (Josué 19.40-46). Este antigo porto bíblico (2 Crônicas 2,10-15) carrega a essência da história sagrada e nos convida a caminhar por suas ruas estreitas, imersos na atmosfera do bairro dos artistas. No coração de Jaffa, visitamos a imponente Igreja de São Pedro, Jope (Yafo), um dos portos mais antigos do mundo, local onde a madeira vinda de Tiro foi recebida para a construção do primeiro e segundo templo. (1 Reis 5:6-10 e 2 Crônicas 2:3-8) Aqui, Jonas tentou fugir do chamado de Deus (Jonas 1:1-3), e Pedro na casa de Simao o curtidor de Peles teve a visão que abriu as portas da salvação aos gentios (Atos 9:36).

Seguimos rumo a Cesareia Marítima,

Ao nos aproximarmos de Cesareia Marítima, sentimos a brisa salgada do Mediterrâneo acariciar nossa pele, como se quisesse nos contar os segredos dessa cidade milenar. Aqui, onde o azul do mar se encontra com o dourado das ruínas, a história de impérios, fé e resistência ganha vida diante dos nossos olhos.

Construída pela grandiosa visão de Herodes, o Grande, Cesareia não foi apenas um porto, mas um símbolo de poder e inovação. É impossível não imaginar o esplendor de seus dias de glória, quando embarcações de todos os cantos do império aportavam em seu magnífico porto artificial, um feito de engenharia que desafiava as forças da natureza.

Adentramos as ruínas do palácio de Herodes, que se projetava elegantemente sobre o mar. Suas colunas ainda sussurram histórias de conspirações, alianças forjadas no brilho do ouro e decisões que mudaram o destino da Judeia. Ao caminhar pelos mosaicos desgastados pelo tempo, quase podemos ouvir o murmúrio de cortesãos e centuriões debatendo os rumos da província, enquanto Herodes admirava o horizonte a partir de sua luxuosa piscina à beira-mar.

Em seguida, pisamos no hipódromo, onde a terra ainda guarda as marcas dos cascos dos cavalos que um dia cortaram o ar, puxando carruagens a uma velocidade vertiginosa. O clamor ensurdecedor da multidão ecoa em nossa imaginação, enquanto aurigas desafiavam o destino em corridas frenéticas. Mas entre os jogos e o entretenimento, este também foi um local de sofrimento: aqui, mártires cristãos e Judeus enfrentaram a perseguição e derramaram seu sangue, mantendo-se inabaláveis em sua fé.

O teatro romano, com suas arquibancadas voltadas para o mar, ainda ressoa com os aplausos das elites que vinham se deslumbrar com espetáculos grandiosos. Se fecharmos os olhos, podemos quase ouvir o som das liras e das declamações que uma vez encheram esse espaço de vida e arte. Mas sob essa fachada de esplendor, a cidade escondia momentos de tensão e desafios.

No coração de Cesareia, entre suas fortalezas imponentes, um dos maiores protagonistas do cristianismo viveu seus dias de incerteza: o apóstolo Paulo. Acusado de agitar a população judaica, foi mantido preso por dois anos, aguardando seu julgamento. Dentro dessas muralhas, ele enfrentou os governadores Félix e Festo, defendendo sua fé com palavras tão afiadas quanto qualquer espada. As pedras desse cárcere, hoje silenciosas, já ouviram orações fervorosas e discursos poderosos que ecoaram pelos corredores da história (Atos 27).

Deixamos a cidade e seguimos até o antigo aqueduto romano, uma maravilha arquitetônica que atravessa a paisagem com sua sequência de arcos elegantes. Por séculos, essas estruturas trouxeram água fresca do Monte Carmelo, abastecendo a cidade com um recurso vital. Mesmo depois de tanto tempo, suas fundações permanecem firmes, um testemunho da genialidade romana e da prosperidade que Cesareia desfrutou em seus dias de esplendor.

Nossa jornada continua rumo a Haifa, onde o azul do Mediterrâneo se funde ao verde exuberante das colinas, criando um cenário de beleza arrebatadora. Mas Haifa não é apenas um espetáculo para os olhos; ela pulsa com uma espiritualidade profunda, entrelaçando histórias de fé, desafios e devoção.

No topo do Monte Carmelo, pisamos num solo onde o próprio céu parece ter se inclinado para testemunhar um dos confrontos mais dramáticos da Bíblia. Elias, o profeta ardente, desafiou os sacerdotes de Baal, provando diante de Israel que há apenas um Deus verdadeiro (1 Reis 18). O fogo que desceu do alto selou sua vitória, enquanto os deuses pagãos silenciavam diante do poder divino. Hoje, no coração desse monte sagrado, repousa a Igreja Stella Maris, onde se encontra a gruta do profeta. Sede da Ordem dos Carmelitas, uma comunidade que busca inspiração na vida de Elias para viver em oração e contemplação.

A poucos passos dali um dos mais impressionantes testemunhos de fé e harmonia se revela. Os Jardins Bahá’í, um oásis de perfeição geométrica e tranquilidade, descem em terraços majestosos até o coração da cidade. Patrimônio da UNESCO, esses jardins não são apenas um espetáculo visual; eles refletem a essência da fé bahá’í, uma religião que prega a unidade de todos os povos e crenças.

Os bahá’ís, seguidores de Bahá’u’lláh, vivem segundo princípios de paz, justiça e igualdade. Sem clero, sem rituais fixos, sua espiritualidade se expressa na busca pelo bem comum e na convicção de que todas as religiões vêm de uma única fonte divina. Haifa abriga o Santuário do Báb, um dos locais mais sagrados da fé bahá’í, onde repousa o precursor dessa religião

Caminhamos por essas paisagens sagradas com a sensação de que Haifa é um ponto de encontro entre o passado e o futuro, entre a tradição e a renovação espiritual. Do Monte Carmelo, o olhar se perde no horizonte, onde Avistamos, ao longe, a linha do horizonte onde o Líbano se encontra com o mar e o céu.

Encerramos nosso dia na histórica cidade de Tiberíades, às margens do lendário Mar da Galileia. As águas que presenciaram os milagres e ensinamentos de Jesus seguem inspirando peregrinos e devotos.”,

🛏 Tiberíades (Tiberias)

3º DIA – PELAS ÁGUAS DA GALILEIA: TABGHA, CAFARNAUM, MAGDALA E O RIO JORDÃO

O dia amanhece sobre a Galileia, e com ele seguimos os passos de Jesus pelos locais onde Ele ensinou, operou milagres e transformou vidas.

Nossa jornada começa em Tabgha, local do milagre da multiplicação dos pães e peixes (Marcos 6:30-44). Na Igreja da Multiplicação, contemplamos o icônico mosaico bizantino que representa os cinco pães e dois peixes oferecidos a Jesus. Ali, lembramos que a fé multiplica o pouco e sacia multidões.

A poucos passos, chegamos à Igreja do Primado de Pedro, à beira do Mar da Galileia. Sentimos a serenidade do lugar onde, após a ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos e confirmou Pedro como líder de Sua Igreja: “Apascenta as minhas ovelhas” (João 21:17).

Seguimos para Cafarnaum, a “cidade de Jesus”. Caminhamos entre as ruínas da casa de Pedro (Lucas 4:38), onde sua sogra foi curada por Jesus, e entramos na antiga sinagoga onde Ele ensinava e operava milagres (Marcos 1:21-28).

Subimos ao Monte das Bem-Aventuranças, onde, cercados pela paisagem tranquila da Galileia, relembramos as palavras do Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5:3).

Nossa peregrinação continua com uma visita especial a Magdala, cidade natal de Maria Madalena. Aqui, percorremos as escavações de uma antiga sinagoga do século I, possivelmente frequentada por Jesus. No moderno Centro Duc In Altum, nos emocionamos na belíssima capela dedicada às mulheres da Bíblia, onde a arquitetura e os afrescos evocam a presença de Cristo em meio ao povo.

A experiência se aprofunda ao embarcarmos em um barco para atravessar o Mar da Galileia, revivendo os momentos em que Jesus acalmou a tempestade, caminhou sobre as águas (Mateus 14:22-33) e concedeu a Pedro e seus discípulos a pesca milagrosa (Lucas 5:1-11). Deixamos que as águas contém as histórias de fé, dúvida e entrega que marcaram os apóstolos.

Nosso dia sagrado se encerra no Rio Jordão, Jesus foi batizado por João Batista (Mateus 3:13-17). Às margens deste rio, temos a oportunidade de renovar nossos votos batismais, mergulhando na espiritualidade que há séculos faz deste lugar um símbolo de nova vida.

Com o coração pleno e renovado, encerramos o dia conscientes de que caminhamos por terras onde o divino tocou a humanidade.

🛏 Tiberíades (Tiberias)

4º DIA – PELAS RAÍZES DA FÉ: NAZARÉ, CANÁ DA GALILEIA, O VALE DO JORDÃO E O DESERTO DA JUDEIA

Nossa jornada nos leva para Caná da Galileia, cenário do primeiro milagre de Jesus, onde Ele transformou água em vinho durante as Bodas de Caná (João 2:1-11). Neste local sagrado, casais terão a oportunidade especial de renovar seus votos matrimoniais, relembrando a importância do amor e da aliança abençoada por Deus.

Continuamos a Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância e juventude. Começamos pela Basílica da Anunciação, erguida sobre a casa de Maria, onde o anjo Gabriel anunciou:

“Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo!” (Lucas 1:28).

Em seguida, visitamos a Igreja de São José, lembrando o lar da Sagrada Família e o ofício do pai adotivo de Jesus, onde imaginamos os dias simples e sagrados da infância do Messias.

Seguimos nossa jornada descendo pelo Vale do Jordão, percorrendo os caminhos dos antigos hebreus rumo à Terra Prometida. Chegamos a Qumran, onde foram descobertos os Manuscritos do Mar Morto, os textos mais antigos da Bíblia hebraica. Ali, aprendemos sobre os essênios, a comunidade religiosa que habitava a região e preservou esses escritos sagrados por séculos dentro de cavernas.

Seguimos para Jericó, uma das cidades mais antiga do mundo. Avistamos o Monte da Tentação, onde Jesus jejuou por 40 dias e enfrentou as tentações do diabo (Mateus 4:1-11). Visitamos também a Fonte de Eliseu e a famosa Árvore de Zaqueu, onde o cobrador de impostos subiu para ver Jesus, sendo então transformado pela graça divina (Lucas 19:1-10).

Mar Morto, o ponto mais baixo da Terra, 430 metros abaixo do nível do mar. Suas águas carregam uma densidade tão alta de sal que impossibilitam o afundamento. Ao entrar nelas, experimentamos a sensação única de sermos sustentados pelas águas, como se o próprio mar nos acolhesse.

Assim como reis e viajantes da antiguidade, cobrimos nossa pele com a lama negra rica em minerais, usada há séculos por suas propriedades terapêuticas. Enquanto o sol brilha sobre o deserto, sentimos na pele os efeitos rejuvenescedores deste presente da natureza, cuja composição única não existe em nenhum outro lugar do mundo.

Ao longo dos séculos, este mar testemunhou civilizações, impérios e profetas que passaram por suas margens. Hoje, ao flutuarmos sobre suas águas serenas, somos parte dessa história.

Importante:

🔹 O fundo do Mar Morto é coberto por pedras de sal cristalizadas, que podem ser afiadas. Para evitar lesões, recomendamos o uso de sapatos aquáticos ou sandálias.

sugerimos trazer uma toalha para seu conforto. No local, há vestiários e chuveiros disponíveis

 

🔹 Cuidados com a saúde: A água possui altíssima concentração de minerais, o que pode não ser adequado para todos. Pessoas com problemas de saúde, hipertensão ou pele sensível devem consultar um médico antes de entrar.

🔹 Precauções ao entrar na água: Não molhe a cabeça ou os olhos, pois a água extremamente salgada pode causar forte irritação. Leve uma garrafa de água para enxaguar os olhos caso necessário.

Desfrute desta experiência única com segurança!

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Nossa jornada se conclui em Jerusalém, a cidade santa onde Jesus entregou Sua vida por nós. Ao nos aproximarmos, contemplamos a cidade do alto, relembrando o momento em que Jesus chorou por ela (Lucas 19:41).

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🛏 Pernoite em Jerusalém.

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5º DIA – JERUSALÉM: OS ÚLTIMOS PASSOS DE JESUS

O dia começa no Monte das Oliveiras, de onde Jesus ascendeu aos céus (Atos 1:9-12), onde Jesus frequentemente se retirava para orar. Lá do alto, contemplamos a grandiosidade da Cidade Santa, exatamente como Jesus a viu. Lemos juntos o Salmo 122, que fala sobre a paz de Jerusalém, e refletimos sobre o significado desta cidade ao longo da história bíblica.

Descemos pelo caminho onde aconteceu a Entrada Triunfal de Jesus em um domingo especial, quando a multidão O recebeu com ramos e cânticos de “Hosana ao Filho de Davi!” (Mateus 21:1-11). Caminhando por este trajeto, nos transportamos para aquele momento em que a esperança messiânica enchia os corações do povo.

A primeira parada é na Igreja Dominus Flevit, cujo nome significa “O Senhor chorou”. É um dos momentos mais comoventes da jornada, pois aqui Jesus chorou sobre Jerusalém, prevendo sua destruição (Mateus 24:37-39). Diante da paisagem da cidade antiga, imaginamos esse instante de profunda dor e compaixão do Mestre por Seu povo.

Seguimos para o Getsêmani, um dos lugares mais emocionantes da viagem. Este é o jardim onde Jesus orou na noite anterior à Sua crucificação, em uma angústia tão intensa que Seu suor se tornou como gotas de sangue (Mateus 26:36-46). As oliveiras milenares ali presentes podem ter sido testemunhas daquele momento de rendição total à vontade do Pai

“Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42).

A poucos passos, visitamos a Basílica da Agonia, também conhecida como Igreja de Todas as Nações, construída sobre a rocha onde Jesus suou sangue em sua oração (Lucas 22:44).

Saindo da basílica, seguimos em direção à Gruta do Getsêmani,

A atmosfera da gruta é transmitida pelo peso dessa lembrança. As sombras das tochas parecem ainda dançar nas paredes de pedra, como se a cena estivesse eternamente impressa no local. O visitante que aqui entra sente a tensão naquele instante, como se as palavras de Jesus – “Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?”– ainda eco

Após essa experiência marcante, seguimos para um dos locais de maior devoção cristã: o Túmulo de Maria venerado pelas comunidades ortodoxa grega, armênia, copta e siríaca

A descida até o túmulo é um percurso de introspecção e fé. Degraus de pedra, desgastados pelo tempo e pelos passos de peregrinos incontáveis, nos conduzem a um ambiente sagrado, onde a penumbra e o brilho suave das lamparinas ao óleo criam uma atmosfera de profunda veneração. O ar está impregnado pelo perfume do incenso, e as orações murmuradas pela assembleia se misturam ao silêncio sagrado que envolve o local.

Nossa próxima parada é o Cenáculo, a sala onde aconteceu a Última Ceia. Neste ambiente, Cristo compartilhou o pão e o vinho com Seus discípulos, instituiu a Santa Ceia e anunciou a nova aliança (Mateus 26:17-30). Também foi aqui que os discípulos se reuniram após a ressurreição e onde receberam o Espírito Santo no Pentecostes (Atos 2). e logo ao lado, o Túmulo do Rei Davi, um dos lugares mais venerados do judaísmo.

Seguimos para a Basílica da Dormição

Maria adormeceu antes de ser levada ao céu em corpo e alma, um mistério venerado desde os primeiros séculos e proclamado dogma pelo Papa Pio XII em 1º de novembro de 1950. Celebrada em 15 de agosto, a Assunção de Maria inspira fé e devoção.

Na cripta da Basílica da Dormição, sua estátua repousa em serenidade, cercada por mosaicos dourados. O túmulo vazio, segundo a tradição, simboliza sua glorificação celestial, enchendo os corações dos fiéis de esperança.

Seguimos pelo souk árabe, onde o ar é impregnado pelo aroma doce da canela e do cardamomo, misturando-se ao cheiro de pães recém assados e falafels crocantes. O brilho dourado das lâmpadas ornamentadas reflete nos tecidos coloridos que dançam ao vento, enquanto os vendedores nos chamam com um sorriso, oferecendo joias, essências e lembranças que parecem conter fragmentos da própria alma da cidade.

As ruas estreitas, pavimentadas com pedras alisadas pelo tempo e por milhões de peregrinos, nos guiam por um labirinto de histórias. Passamos pelos quatro quarteirões da cidade velha – o judeu, o cristão, o muçulmano e o armênio – onde culturas e crenças se entrelaçam em um mosaico único.

O eco dos nossos passos ressoa nas muralhas ancestrais enquanto seguimos um caminho repleto de fé e significado. Então, em meio ao burburinho do mercado e ao mistério das vielas, chegamos ao início de uma jornada sagrada: a Via Dolorosa, a Via Sacra.

 

Em silêncio e reflexão, iniciamos a caminhada pela Via Dolorosa, refazendo os passos de Jesus em direção ao Calvário. Passamos pelas 14 estações da cruz, relembrando cada etapa de Seu sofrimento: 1 Jesus é condenado à morte, 2 carrega a cruz, 3 cai pela primeira vez, 4 encontra Sua Mãe, 5 Simão de Cirene O ajuda a carregar a cruz, 6 Verônica enxuga Seu rosto, 7 cai pela segunda vez, 8 encontra as mulheres de Jerusalém, 9 cai pela terceira vez, 10 é despojado de Suas vestes, 11 é pregado na cruz, 12 morre na cruz, 13 é descido da cruz e entregue a Maria, e por fim, 14 é sepultado.

Cada estação nos aproxima do sacrifício supremo, até chegarmos ao Santo Sepulcro, onde Jesus foi crucificado, sepultado e, no terceiro dia, ressuscitou gloriosamente (João 19-20).

Diante do túmulo vazio, revivemos o momento que mudou a história da humanidade: a vitória sobre a morte, a esperança renovada, a certeza da ressurreição.

Encerramos o dia no Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado para o povo judeu e a última lembrança do majestoso Templo de Herodes. Estes restos são tudo o que permanece da grande estrutura onde Jesus pregava e ensinava aos seus discípulos. Diante deste muro histórico, refletimos sobre a conexão entre as promessas bíblicas e a fé que atravessa gerações.”

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🛏 Pernoite em Jerusalém.

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6º DIA – BELÉM, EN-KAREM E A HISTÓRIA DA BÍBLIA NO MUSEU DE ISRAEL

Hoje, nossa jornada nos leva a Belém, cidade onde nasceu o Rei da Judeia . Ao atravessarmos os portões desta cidade bíblica, recordamos as palavras do profeta Miqueias:

“E tu, Belém de Éfrata, pequena entre os clãs de Judá, de ti sairá para mim aquele que será o governante de Israel.” (Miqueias 5:2)

Nosso primeiro destino é a Basílica da Natividade, uma das igrejas mais antigas do mundo ainda em uso. Descemos até a Gruta da Natividade, onde uma estrela de prata marca o local onde Maria deu à luz a Jesus (Lucas 2:6-7). Tocamos este solo sagrado e relembramos a humildade do Salvador ao vir ao mundo em uma simples manjedoura. Gruta de São Jerônimo, o local onde o santo dedicou sua vida à tradução da Bíblia para o latim, a famosa Vulgata, que permitiu a difusão das Escrituras por toda a cristandade

Seguimos para o Campo dos Pastores, onde os anjos anunciaram a chegada do Messias aos humildes pastores da região. O eco celestial da mensagem ressoa em nossos corações:

“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade!” (Lucas 2:14).

Após este momento de reflexão, seguimos para En-Karem, um vilarejo pitoresco cercado por colinas verdes, conhecido como o local de nascimento de João Batista. Visitamos a Igreja de São João Batista, onde recordamos o anúncio do nascimento daquele que prepararia o caminho do Senhor (Lucas 1:57-80). Em seguida, na Igreja da Visitação, nos emocionamos com o cântico de Maria ao encontrar Isabel:

“Minha alma engrandece ao Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.” (Lucas 1:46-47)

Para encerrar nosso dia, visitamos a Maquete de Jerusalém no Museu de Israel, uma impressionante reconstrução em miniatura da cidade no século I, exatamente como era na época de Jesus. Aqui, temos uma visão panorâmica do Templo de Herodes, das muralhas e das ruas por onde Ele caminhou, proporcionando um entendimento profundo do contexto histórico e arqueológico dos Evangelhos.

Com a alma repleta de emoção e conhecimento, retornamos a Jerusalém, trazendo no coração cada experiência vivida nestes lugares sagrados.

🛏 Pernoite em Jerusalém

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7º DIA – DESPEDIDA DE JERUSALÉM E TRASLADO AO AEROPORTO

O amanhecer em Jerusalém traz consigo o peso da história e a grandiosidade da fé que ressoa por suas ruas de pedra. Após dias intensos de peregrinação, revivendo os passos de patriarcas, profetas e do próprio Jesus, chega o momento de nos despedirmos da Terra Santa.

Antes da partida, fazemos uma última contemplação desta cidade única, cujos muros guardam séculos de promessas, milagres e transformações. Da mesma forma que os peregrinos de gerações passadas levavam consigo a poeira sagrada de Jerusalém em suas vestes, levamos agora em nossos corações as marcas desta jornada espiritual.

Em horário apropriado, seguimos para o aeroporto com assistência no traslado, garantindo um embarque tranquilo e organizado. Enquanto nos afastamos, olhamos uma última vez para a terra onde Deus escolheu revelar Seu amor à humanidade, sabendo que esta experiência nos acompanhará para sempre.

Como diz o Salmo:

“Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita definhe! Que minha língua se prenda ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, se eu não fizer de Jerusalém a minha maior alegria!” (Salmos 137:5-6)

A Terra Santa não é apenas um destino, mas um chamado. Partimos fisicamente, mas deixamos um pedaço de nossa alma entre suas colinas e muralhas sagradas.

Slalom e até a próxima peregrinação!

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