DUBAI & ABU DHABI – 7 DIAS

Duração: 7 dias / 6 noites
Destinos: Dubai e Abu Dhabi
Destaques: Arranha-céus icônicos, safári no deserto, ilhas artificiais, cultura árabe e luxo

DIA 1 | CHEGADA A DUBAI

Chegada ao Aeroporto Internacional de Dubai, recepção e traslado ao hotel. Tempo livre para descanso ou passeio opcional.

Sugestão opcional: Passeio noturno pela Marina de Dubai ou visita ao Dubai Frame, um dos marcos arquitetônicos mais impressionantes da cidade.

Pernoite em Dubai.

DIA 2 | CITY TOUR DUBAI CLÁSSICO & MODERNO

Após o café da manhã, tour panorâmico por Dubai, explorando sua fusão entre tradição e modernidade.

Pontos de visita:

  • Bairro Histórico Al Fahidi e passeio de abra (barco tradicional) pelo Dubai Creek.
  • Museu de Dubai, localizado no Forte Al Fahidi, com exposições sobre a história e cultura dos Emirados.
  • Mercado de Ouro e Mercado de Especiarias, famosos por suas joias e perfumes exóticos.
  • Mesquita de Jumeirah, um dos principais marcos culturais da cidade.
  • Parada para fotos no Burj Al Arab, o icônico hotel 7 estrelas.
  • Palm Jumeirah, ilha artificial em forma de palmeira, e visita ao Hotel Atlantis The Palm.
  • Subida ao mirante do Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, para uma vista panorâmica inesquecível.

À noite: Jantar em um cruzeiro pelo Dubai Creek ou Dubai Marina, com vistas deslumbrantes da cidade iluminada.

Pernoite em Dubai.

DIA 3 | MUSEU DO FUTURO & SAFÁRI NO DESERTO

Após o café da manhã, visita ao Museu do Futuro, um dos edifícios mais inovadores do mundo. O museu apresenta exposições interativas sobre tecnologia, inteligência artificial, exploração espacial e sustentabilidade, proporcionando uma visão fascinante do futuro da humanidade.

À tarde, saída para o Safári no Deserto, uma das experiências mais autênticas de Dubai.

  • Passeio em veículos 4×4 pelas dunas.
  • Pôr do sol no deserto.
  • Jantar típico em um acampamento beduíno, com apresentações de dança do ventre e Tanoura.
  • Experiências como passeio de camelo, tatuagens de henna e degustação de café árabe.

Retorno ao hotel. Pernoite em Dubai.

DIA 4 | ABU DHABI – CITY TOUR

Após o café da manhã, viagem de aproximadamente 1h30 até Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos.

Pontos de visita:

  • Grande Mesquita Sheikh Zayed, uma das maiores e mais belas mesquitas do mundo.
  • Qasr Al Watan, o palácio presidencial aberto ao público, com arquitetura imponente e exposições sobre a cultura dos Emirados.
  • Parada para fotos no Emirates Palace, um dos hotéis mais luxuosos do mundo.
  • Passeio pela Corniche de Abu Dhabi, um calçadão à beira-mar com vista para a cidade.
  • Ilha Saadiyat, onde estão localizados museus renomados como o Louvre Abu Dhabi.
  • Visita ao Ferrari World para fotos na entrada ou, opcionalmente, tempo livre para explorar o parque de diversões temático.

Retorno a Dubai no final da tarde. Pernoite no hotel.

DIA 5 | DIA LIVRE OU PARQUES TEMÁTICOS

Dia livre para explorar Dubai por conta própria ou escolher atividades opcionais:

Sugestões:

  • Dubai Parks & Resorts: Inclui parques como Motiongate Dubai, Bollywood Parks e Legoland Dubai.
  • Aquaventure Waterpark, no Atlantis The Palm, com atrações aquáticas incríveis.
  • Ski Dubai, dentro do Mall of the Emirates, para uma experiência na neve no meio do deserto.
  • Passeio de helicóptero sobre Dubai para uma vista aérea de seus ícones arquitetônicos.

Pernoite em Dubai.

DIA 6 | SHOPPING OU EXPERIÊNCIA CULTURAL

Manhã livre para compras em shoppings como Dubai Mall, Mall of the Emirates ou no tradicional Souk Madinat Jumeirah.

Experiência opcional: Passeio pelo Dubai Expo City, explorando as inovações tecnológicas e culturais do futuro.

À noite, jantar de despedida em um restaurante com vista para o Burj Khalifa e o show das Fontes de Dubai.

Pernoite em Dubai.

DIA 7 | PARTIDA

Após o café da manhã, traslado ao Aeroporto Internacional de Dubai para embarque no voo de retorno.

Fim dos serviços.

 

Pelos Caminhos de Jesus: Uma Jornada de 7 Dias na Terra Santa – Evangélico Duração: 7 dias

Pelos Caminhos de Jesus: Uma Jornada de 7 Dias na Terra Santa – Evangélico

           Guia Brasileiro em Israel, um Guia Especializado!

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1º DIA – CHEGADA EM ISRAEL (TEL AVIV – AEROPORTO BEN GURION)

Ao desembarcar no Aeroporto Ben Gurion, sentiremos a emoção de pisar na Terra Santa, a terra onde Jesus caminhou e onde tantas histórias da Bíblia se tornaram realidade. Nossa equipe lhe receberá calorosamente e auxiliará no processo de imigração.

Seguimos para o hotel em Tel Aviv, uma cidade vibrante à beira do Mar Mediterrâneo. O restante do dia será livre para explorar a orla marítima, desfrutando de sua atmosfera única, cafés charmosos e lojas exclusivas.

🛏 Tel Aviv

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2º DIA – TEL AVIV / JAFA / CESARÉIA MARÍTIMA / HAIFA / TIBERÍADES

Após o café da manhã, nossa jornada se inicia com uma emocionante peregrinação por Jaffa (Yafo, Jope), terra citada nas Escrituras (Josué 19.40-46). Este antigo porto bíblico (2 Crônicas 2,10-15) carrega a essência da história sagrada e nos convida a caminhar por suas ruas estreitas, imersos na atmosfera do bairro dos artistas. No coração de Jaffa, visitamos, um dos portos mais antigos do mundo, local onde a madeira vinda de Tiro foi recebida para a construção do primeiro e segundo templo. (1 Reis 5:6-10 e 2 Crônicas 2:3-8) Aqui, Jonas tentou fugir do chamado de Deus (Jonas 1:1-3), e Pedro na casa de Simao o curtidor de Peles teve a visão que abriu as portas da salvação aos gentios (Atos 9:36).

Seguimos rumo a Cesareia Marítima,

Ao nos aproximarmos de Cesareia Marítima, sentimos a brisa salgada do Mediterrâneo acariciar nossa pele, como se quisesse nos contar os segredos dessa cidade milenar. Aqui, onde o azul do mar se encontra com o dourado das ruínas, a história de impérios, fé e resistência ganha vida diante dos nossos olhos.

Construída pela grandiosa visão de Herodes, o Grande, Cesareia não foi apenas um porto, mas um símbolo de poder e inovação. É impossível não imaginar o esplendor de seus dias de glória, quando embarcações de todos os cantos do império aportavam em seu magnífico porto artificial, um feito de engenharia que desafiava as forças da natureza.

Adentramos as ruínas do palácio de Herodes, que se projetava elegantemente sobre o mar. Suas colunas ainda sussurram histórias de conspirações, alianças forjadas no brilho do ouro e decisões que mudaram o destino da Judeia. Ao caminhar pelos mosaicos desgastados pelo tempo, quase podemos ouvir o murmúrio de cortesãos e centuriões debatendo os rumos da província, enquanto Herodes admirava o horizonte a partir de sua luxuosa piscina à beira-mar.

Em seguida, pisamos no hipódromo, onde a terra ainda guarda as marcas dos cascos dos cavalos que um dia cortaram o ar, puxando carruagens a uma velocidade vertiginosa. O clamor ensurdecedor da multidão ecoa em nossa imaginação, enquanto aurigas desafiavam o destino em corridas frenéticas. Mas entre os jogos e o entretenimento, este também foi um local de sofrimento: aqui, mártires cristãos e Judeus enfrentaram a perseguição e derramaram seu sangue, mantendo-se inabaláveis em sua fé.

O teatro romano, com suas arquibancadas voltadas para o mar, ainda ressoa com os aplausos das elites que vinham se deslumbrar com espetáculos grandiosos. Se fecharmos os olhos, podemos quase ouvir o som das liras e das declamações que uma vez encheram esse espaço de vida e arte. Mas sob essa fachada de esplendor, a cidade escondia momentos de tensão e desafios.

No coração de Cesareia, entre suas fortalezas imponentes, um dos maiores protagonistas do cristianismo viveu seus dias de incerteza: o apóstolo Paulo. Acusado de agitar a população judaica, foi mantido preso por dois anos, aguardando seu julgamento. Dentro dessas muralhas, ele enfrentou os governadores Félix e Festo, defendendo sua fé com palavras tão afiadas quanto qualquer espada. As pedras desse cárcere, hoje silenciosas, já ouviram orações fervorosas e discursos poderosos que ecoaram pelos corredores da história (Atos 27).

Deixamos a cidade e seguimos até o antigo aqueduto romano, uma maravilha arquitetônica que atravessa a paisagem com sua sequência de arcos elegantes. Por séculos, essas estruturas trouxeram água fresca do Monte Carmelo, abastecendo a cidade com um recurso vital. Mesmo depois de tanto tempo, suas fundações permanecem firmes, um testemunho da genialidade romana e da prosperidade que Cesareia desfrutou em seus dias de esplendor.

Nossa jornada continua rumo a Haifa, onde o azul do Mediterrâneo se funde ao verde exuberante das colinas, criando um cenário de beleza arrebatadora. Mas Haifa não é apenas um espetáculo para os olhos; ela pulsa com uma espiritualidade profunda, entrelaçando histórias de fé, desafios e devoção.

Seguimos a Haifa terceira maior cidade em importância onde se encontram os Jardins Bahá’í, um oásis de perfeição geométrica e tranquilidade, descem em terraços majestosos até o coração da cidade. Patrimônio da UNESCO, esses jardins não são apenas um espetáculo visual; eles refletem a essência da fé bahá’í, uma religião que prega a unidade de todos os povos e crenças.

Os bahá’ís, seguidores de Bahá’u’lláh, vivem segundo princípios de paz, justiça e igualdade. Sem clero, sem rituais fixos, sua espiritualidade se expressa na busca pelo bem comum e na convicção de que todas as religiões vêm de uma única fonte divina. Haifa abriga o Santuário do Báb, um dos locais mais sagrados da fé bahá’í, onde repousa o precursor dessa religião

Caminhamos por essas paisagens sagradas com a sensação de que Haifa é um ponto de encontro entre o passado e o futuro, entre a tradição e a renovação espiritual. Do Monte Carmelo, o olhar se perde no horizonte, onde avistamos, ao longe, a linha do horizonte onde o Líbano se encontra com o mar e o céu.

Subimos ao topo do Monte Carmelo, em Muhraqa, onde o vento sopra histórias antigas e o horizonte se desenha como uma tapeçaria sagrada. Estamos pisando em um solo onde o próprio céu parece ter se curvado para testemunhar um dos momentos mais poderosos da Bíblia: o confronto entre Elias e os profetas de Baal.

Aqui, sobre as colinas que dominam o Vale de Jezreel, Elias desafiou 450 profetas de Baal e 400 profetas de Aserá, ordenando que dois altares fossem preparados. Os sacerdotes pagãos clamaram a seus deuses, dançaram, cortaram-se em transe…, mas o silêncio foi a única resposta. Então, Elias ergueu sua voz e clamou ao Deus de Israel. De repente, o céu se abriu, e um fogo divino desceu sobre o altar, consumindo o sacrifício, a madeira, as pedras e até a água derramada ao redor.

Neste exato local, uma estátua de Elias de espada em punho nos lembra da vitória daquele dia. “O Senhor é Deus!” – o povo gritou, caindo sobre seus rostos. Os falsos profetas foram levados ao Rio Quisom, que serpenteia pelo vale abaixo, e ali enfrentaram seu destino.

Elias não apenas invocou fogo do céu; ele também orou para que a chuva voltasse a Israel após anos de seca. Do topo do monte, seu servo avistou uma pequena nuvem do tamanho da mão de um homem surgindo no horizonte. Logo, o céu se enegreceu, e uma tempestade trouxe vida de volta à terra sedenta.

Do Carmelo ao Armagedom, este é um lugar onde o passado e o futuro se entrelaçam, onde a voz dos profetas ainda parece ecoar no vento. Estamos sobre um solo de fogo, fé e destino.

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Diante de nós, a vastidão do Vale de Jezreel, conhecido também como Vale do Armagedom (Apocalipse 16:16), se estende como um palco preparado para os eventos finais da história. As profecias indicam que aqui ocorrerá a batalha definitiva entre as forças do bem e do mal. O solo que um dia presenciou a vitória de Elias sobre a idolatria será, segundo a tradição, o campo onde o último confronto se desenrolará.

No horizonte, podemos avistar Nazaré, onde Jesus passou sua infância e juventude. Entre os montes verdejantes e as aldeias bíblicas que pontilham o vale, imaginamos Maria e José caminhando pelas colinas, sem saber que aquele menino mudaria o curso da humanidade.

Além da espiritualidade e das profecias, este monte tem uma importância estratégica até hoje. Olhando com atenção, podemos ver pistas de pouso camufladas, utilizadas por aeronaves da Força Aérea Israelense. O Monte Carmelo, com sua posição elevada, serve como um ponto de vigilância essencial para a segurança da região, ecoando sua importância nos tempos antigos e modernos.

Encerramos nosso dia na histórica cidade de Tiberíades, às margens do lendário Mar da Galileia. As águas que presenciaram os milagres e ensinamentos de Jesus seguem inspirando peregrinos e devotos.”,

🛏 Tiberíades (Tiberias)

3º DIA – PELAS ÁGUAS DA GALILEIA: TABGHA, CAFARNAUM, MAGDALA E O RIO JORDÃO

O dia amanhece sobre a Galileia, e com ele seguimos os passos de Jesus pelos locais onde Ele ensinou, operou milagres e transformou vidas.

Nossa jornada começa em Tabgha, local do milagre da multiplicação dos pães e peixes (Marcos 6:30-44). Na Igreja da Multiplicação, contemplamos o icônico mosaico bizantino que representa os cinco pães e dois peixes oferecidos a Jesus. Ali, lembramos que a fé multiplica o pouco e sacia multidões.

A poucos passos, chegamos à Igreja do Primado de Pedro, à beira do Mar da Galileia. Sentimos a serenidade do lugar onde, após a ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos e confirmou Pedro como primeiro pastor : “Apascenta as minhas ovelhas” (João 21:17).

Seguimos para Cafarnaum, a “cidade de Jesus”. Caminhamos entre as ruínas da casa de Pedro (Lucas 4:38), onde sua sogra foi curada por Jesus, e entramos na antiga sinagoga onde Ele ensinava e operava milagres (Marcos 1:21-28).

Subimos ao Monte das Bem-Aventuranças, onde, cercados pela paisagem tranquila da Galileia, relembramos as palavras do Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5:3).

Nossa peregrinação continua com uma visita especial a Magdala, cidade natal de Maria Madalena. Aqui, percorremos as escavações de uma antiga sinagoga do século I, possivelmente frequentada por Jesus.

A experiência se aprofunda ao embarcarmos em um barco para atravessar o Mar da Galileia, revivendo os momentos em que Jesus acalmou a tempestade, caminhou sobre as águas (Mateus 14:22-33) e concedeu a Pedro e seus discípulos a pesca milagrosa (Lucas 5:1-11). Deixamos que as águas contêm as histórias de fé, dúvida e entrega que marcaram os apóstolos.

Nosso dia sagrado se encerra no Rio Jordão, Jesus foi batizado por João Batista (Mateus 3:13-17). Às margens deste rio, temos a oportunidade de nos batizar, mergulhando na espiritualidade que há séculos faz deste lugar um símbolo de nova vida.

Com o coração pleno e renovado, encerramos o dia conscientes de que caminhamos por terras onde o divino tocou a humanidade.

🛏 Tiberíades (Tiberias)

4º DIA – BEIT SHEAN, QUMRAN, BANHO NO MAR MORTO, JERICÓ E CHEGADA A JERUSALÉM

Nos despedimos das águas serenas do Mar da Galileia, cujas ondas sussurram histórias de fé e milagres, e partimos rumo ao passado sombrio e fascinante de Beit Shean, uma das cidades da Decápolis.

Ao nos aproximarmos das grandiosas ruínas romanas, o brilho do sol reflete sobre colunas que um dia sustentaram templos e teatros luxuosos. Mas, por trás da beleza, esse solo guarda um dos momentos mais trágicos da Bíblia.

Após a derrota do exército de Israel pelos filisteus no Monte Gilboa, o corpo de Saul, o primeiro rei de Israel, e de seu fiel filho Jônatas foram trazidos para cá. Como um macabro troféu de guerra, suas cabeças foram expostas nas muralhas da cidade, um aviso cruel para todo o povo de Israel (1 Crônicas 10).

Ao caminharmos entre as majestosas ruínas de Beit Shean, uma das cidades mais esplêndidas da Decápolis romana, percebemos que algo interrompeu seu esplendor. Colunas caídas, templos despedaçados e ruas de pedra deslocadas contam uma história de destruição repentina – a marca de um evento cataclísmico que mudou para sempre o destino desta cidade no ano 749.

Um poderoso terremoto, parte de uma série de abalos que devastaram a região do Vale do Jordão e da Galileia, sacudiu Beit Shean até suas fundações. Em questão de segundos, edifícios suntuosos que haviam testemunhado séculos de glória desabaram como castelos de areia.

O tremor foi tão intenso que destruiu cidades inteiras, de Tiberíades a Jericó, matando milhares de pessoas. A magnitude exata desse terremoto é estimada em 7.0 ou mais na escala Richter, com epicentro na Falha do Vale do Jordão, parte do Grande Vale do Rift, que atravessa Israel.

Antes do terremoto, Beit Shean era uma metrópole florescente, repleta de anfiteatros, templos, banhos romanos e colunatas imponentes. Era um centro de cultura e comércio, estrategicamente localizado entre o Egito e a Mesopotâmia.

Mas, após o desastre, a cidade nunca mais se recuperou totalmente. A destruição foi tão extensa que os habitantes abandonaram as ruínas, e Beit Shean foi engolida pelo tempo, seu esplendor romano enterrado sob a poeira do deserto.

Ao explorar as ruínas hoje, é possível ver colunas caídas exatamente como tombaram naquele dia, um lembrete impressionante da força destrutiva do terremoto. Algumas estruturas foram preservadas quase como estavam no momento do colapso, permitindo-nos imaginar o pânico e a correria dos habitantes ao verem o mundo desmoronar ao seu redor.

Passaremos perto do Monte Gilboa, onde Saul e seus filhos caíram diante dos filisteus. O vento sopra forte entre as árvores, como se ainda carregasse o lamento de Davi, que chorou a morte de seu melhor amigo, Jônatas:

“Como caíram os valentes no meio da batalha! Jônatas, sobre os teus montes, foi morto!” (2 Samuel 1:25)

Até hoje, as encostas do Monte Gilboa permanecem em grande parte áridas, um testemunho da maldição de Davi sobre este lugar: “Sobre vós, ó montes de Gilboa, não caia orvalho, nem chuva…” (2 Samuel 1:21).

Abandonamos os campos e montanhas verdes e entramos na vastidão infinita do Deserto da Judeia. As paisagens áridas e os penhascos dourados parecem saídos de outra era, um cenário onde o tempo se curva diante da eternidade.

Em meio a essa terra estéril, chegamos a um dos sítios arqueológicos mais enigmáticos da história: Qumran. Aqui, entre cavernas ocultas e o silêncio absoluto do deserto, um segredo permaneceu enterrado por séculos, esperando ser revelado.

Foi em 1947, quando um jovem beduíno lançou uma pedra dentro de uma gruta, que o destino da arqueologia bíblica mudou para sempre. O som de um jarro quebrando ecoou pelas rochas, e ali, envoltos em pergaminhos, estavam os Manuscritos do Mar Morto – os textos bíblicos mais antigos já descobertos.

Escritos pelos essênios, uma comunidade misteriosa que buscava pureza espiritual afastada do mundo, esses manuscritos preservaram trechos da Torá, dos Salmos e do livro de Isaías com uma precisão impressionante.

O que mais o deserto ainda esconde? Que segredos aguardam o próximo explorador?

Seguimos para Jericó, uma das cidades mais antiga do mundo. Avistamos o Monte da Tentação, onde Jesus jejuou por 40 dias e enfrentou as tentações do diabo (Mateus 4:1-11). Visitamos também a Fonte de Eliseu e a famosa Árvore de Zaqueu, onde o cobrador de impostos subiu para ver Jesus, sendo então transformado pela graça divina (Lucas 19:1-10).

Mar Morto, o ponto mais baixo da Terra, 430 metros abaixo do nível do mar. Suas águas carregam uma densidade tão alta de sal que impossibilitam o afundamento. Ao entrar nelas, experimentamos a sensação única de sermos sustentados pelas águas, como se o próprio mar nos acolhesse.

Assim como reis e viajantes da antiguidade, cobrimos nossa pele com a lama negra rica em minerais, usada há séculos por suas propriedades terapêuticas. Enquanto o sol brilha sobre o deserto, sentimos na pele os efeitos rejuvenescedores deste presente da natureza, cuja composição única não existe em nenhum outro lugar do mundo.

Ao longo dos séculos, este mar testemunhou civilizações, impérios e profetas que passaram por suas margens. Hoje, ao flutuarmos sobre suas águas serenas, somos parte dessa história.

Importante:

🔹 O fundo do Mar Morto é coberto por pedras de sal cristalizadas, que podem ser afiadas. Para evitar lesões, recomendamos o uso de sapatos aquáticos ou sandálias.

sugerimos trazer uma toalha para seu conforto. No local, há vestiários e chuveiros disponíveis

🔹 Cuidados com a saúde: A água possui altíssima concentração de minerais, o que pode não ser adequado para todos. Pessoas com problemas de saúde, hipertensão ou pele sensível devem consultar um médico antes de entrar.

🔹 Precauções ao entrar na água: Não molhe a cabeça ou os olhos, pois a água extremamente salgada pode causar forte irritação. Leve uma garrafa de água para enxaguar os olhos caso necessário.

Desfrute desta experiência única com segurança!

Nossa jornada se conclui em Jerusalém, a cidade santa onde Jesus entregou Sua vida por nós. Ao nos aproximarmos, contemplamos a cidade do alto, relembrando o momento em que Jesus chorou por ela (Lucas 19:41).

🛏 Pernoite em Jerusalém.

 

  

5º DIA – JERUSALÉM: OS ÚLTIMOS PASSOS DE JESUS

O dia começa no Monte das Oliveiras, de onde Jesus ascendeu aos céus (Atos 1:9-12), onde Jesus frequentemente se retirava para orar. Lá do alto, contemplamos a grandiosidade da Cidade Santa, exatamente como Jesus a viu. Lemos juntos o Salmo 122, que fala sobre a paz de Jerusalém, e refletimos sobre o significado desta cidade ao longo da história bíblica.

Descemos pelo caminho onde aconteceu a Entrada Triunfal de Jesus em um domingo especial, quando a multidão O recebeu com ramos e cânticos de “Hosana ao Filho de Davi!” (Mateus 21:1-11). Caminhando por este trajeto, nos transportamos para aquele momento em que a esperança messiânica enchia os corações do povo.

A primeira parada é na Igreja Dominus Flevit, cujo nome significa “O Senhor chorou”. É um dos momentos mais comoventes da jornada, pois aqui Jesus chorou sobre Jerusalém, prevendo sua destruição (Mateus 24:37-39). Diante da paisagem da cidade antiga, imaginamos esse instante de profunda dor e compaixão do Mestre por Seu povo.

Seguimos para o Getsêmani, um dos lugares mais emocionantes da viagem. Este é o jardim onde Jesus orou na noite anterior à Sua crucificação, em uma angústia tão intensa que Seu suor se tornou como gotas de sangue (Mateus 26:36-46). As oliveiras milenares ali presentes podem ter sido testemunhas daquele momento de rendição total à vontade do Pai

“Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42).

Saindo da basílica, seguimos em direção à Gruta do Getsêmani,

A atmosfera da gruta é transmitida pelo peso dessa lembrança. As sombras das tochas parecem ainda dançar nas paredes de pedra, como se a cena estivesse eternamente impressa no local. O visitante que aqui entra sente a tensão naquele instante, como se as palavras de Jesus – “Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?”– ainda eco

 

Nossa próxima parada é o Cenáculo, a sala onde aconteceu a Última Ceia. Neste ambiente, Cristo compartilhou o pão e o vinho com Seus discípulos, instituiu a Santa Ceia e anunciou a nova aliança (Mateus 26:17-30). Também foi aqui que os discípulos se reuniram após a ressurreição e onde receberam o Espírito Santo no Pentecostes (Atos 2). e logo ao lado, o Túmulo do Rei Davi, um dos lugares mais venerados do judaísmo.

Seguimos pelo souk árabe, onde o ar é impregnado pelo aroma doce da canela e do cardamomo, misturando-se ao cheiro de pães recém assados e falafels crocantes. O brilho dourado das lâmpadas ornamentadas reflete nos tecidos coloridos que dançam ao vento, enquanto os vendedores nos chamam com um sorriso, oferecendo joias, essências e lembranças que parecem conter fragmentos da própria alma da cidade.

As ruas estreitas, pavimentadas com pedras alisadas pelo tempo e por milhões de peregrinos, nos guiam por um labirinto de histórias. Passamos pelos quatro quarteirões da cidade velha – o judeu, o cristão, o muçulmano e o armênio – onde culturas e crenças se entrelaçam em um mosaico único.

O eco dos nossos passos ressoa nas muralhas ancestrais enquanto seguimos um caminho repleto de fé e significado. Então, em meio ao burburinho do mercado e ao mistério das vielas, chegamos ao início de uma jornada sagrada: a Via Dolorosa, a Via Sacra.

 

Em silêncio e profunda reflexão, iniciamos a caminhada pela Via Dolorosa, refazendo os passos de nosso Salvador rumo ao Calvário. Cada pedra, cada esquina deste caminho sagrado ecoa o sacrifício supremo de Jesus, que carregou sobre si as dores do mundo para nos trazer redenção.

Ao sairmos das muralhas da cidade, nossos corações se voltam ao Jardim do Túmulo, onde a cruz ergueu-se, o corpo foi sepultado e, no terceiro dia, a vitória se manifestou!

Diante do Túmulo Vazio, a cena que mudou para sempre a história da humanidade se torna viva diante de nós. A pedra removida, o sepulcro em silêncio, o eco da promessa cumprida:

“Por que buscais entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou!” (Lucas 24:5-6)

É tempo de celebração, tempo de esperança renovada, tempo de proclamar que Jesus venceu a morte!

Na comunhão da Santa Ceia, reafirmamos nossa fé e aguardamos com alegria o dia de Sua volta!

“Porque eu vivo, vós também vivereis.” (João 14:19)

Cristo vive! Aleluia!

Encerramos o dia no Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado para o povo judeu e a última lembrança do majestoso Templo de Herodes. Estes restos são tudo o que permanece da grande estrutura onde Jesus pregava e ensinava aos seus discípulos. Diante deste muro histórico, refletimos sobre a conexão entre as promessas bíblicas e a fé que atravessa gerações.”

🛏 Pernoite em Jerusalém.

6º DIA – BELÉM, HERODION E A HISTÓRIA DA BÍBLIA NO MUSEU DE ISRAEL

Hoje, nossa jornada nos conduz a Belém, a cidade profetizada como o berço do Rei dos Reis. Ao atravessarmos seus portões, ressoam em nossas almas as palavras do profeta Miqueias:

“E tu, Belém de Éfrata, pequena entre os clãs de Judá, de ti sairá para mim aquele que será o governante de Israel.” (Miqueias 5:2)

Nosso primeiro destino é a Basílica da Natividade, um dos locais mais antigos em uso contínuo. Ao cruzarmos suas portas baixas, nos inclinamos não apenas fisicamente, mas espiritualmente, lembrando da humildade do Salvador, que escolheu vir ao mundo não em um palácio, mas em uma manjedoura simples.

Descemos até a Gruta da Natividade, onde uma estrela de prata marca o local sagrado do nascimento de Jesus. Aqui, relembramos a noite em que Maria, envolta em simplicidade e fé, trouxe ao mundo o Cordeiro de Deus:

“E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” (Lucas 2:6-7)

Seguimos para a Gruta de São Jerônimo, onde este grande estudioso dedicou sua vida à tradução da Bíblia para o latim – a Vulgata. Este trabalho monumental abriu caminho para a difusão das Escrituras por toda a cristandade, permitindo que o Evangelho se espalhasse aos quatro cantos do mundo.

Deixamos o centro de Belém e seguimos para um local de grande simbolismo: o Campo dos Pastores. Foi aqui que os humildes pastores receberam a notícia que mudaria a história da humanidade.

“Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:10-11)

Entre as colinas tranquilas, imaginamos o brilho celestial iluminando a noite e a canção dos anjos ecoando sobre os campos:

“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade!” (Lucas 2:14)

Nos despedimos de Belém e seguimos para o Herodion, uma das mais impressionantes construções do rei Herodes, o Grande. Esta fortaleza-palácio, construída sobre uma colina artificial, serviu como um símbolo de poder e vaidade, mas também como sua última morada.

Das alturas do Herodion, contemplamos uma vista panorâmica do Deserto da Judeia, do Mar Morto e até mesmo de Jerusalém. Ao caminhar por seus corredores subterrâneos e cisternas impressionantes, refletimos sobre o contraste entre o reino passageiro dos homens e o Reino eterno de Deus.

Herodes construiu este local para imortalizar sua glória terrena, mas, ironicamente, foi ele quem tentou apagar a luz do Rei dos Reis, ordenando a matança dos inocentes (Mateus 2:16). Enquanto Herodes foi sepultado em seu palácio, Jesus ressuscitou gloriosamente, provando que seu Reino não é deste mundo.

Para encerrar nosso dia, visitamos o Museu de Israel, onde contemplamos a Maquete de Jerusalém no século I. Esta impressionante recriação nos transporta à época de Jesus, revelando como era a cidade que testemunhou seus milagres, sua paixão e sua ressurreição.

Observamos o Templo de Herodes, as ruas de pedra, as muralhas que cercavam a cidade, imaginando Jesus caminhando entre elas, ensinando, curando, e preparando o caminho para a redenção da humanidade.

Este dia foi um verdadeiro mergulho na história da fé. De Belém ao Herodion, do anúncio angelical aos pastores ao contraste entre o poder humano e o plano divino, cada local nos revelou um aspecto mais profundo da obra de Deus.

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros; e ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6)

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🛏 Pernoite em Jerusalém

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7º DIA – DESPEDIDA DE JERUSALÉM E TRASLADO AO AEROPORTO

O amanhecer em Jerusalém traz consigo o peso da história e a grandiosidade da fé que ressoa por suas ruas de pedra. Após dias intensos de peregrinação, revivendo os passos de patriarcas, profetas e do próprio Jesus, chega o momento de nos despedirmos da Terra Santa.

Antes da partida, fazemos uma última contemplação desta cidade única, cujos muros guardam séculos de promessas, milagres e transformações. Da mesma forma que os peregrinos de gerações passadas levavam consigo a poeira sagrada de Jerusalém em suas vestes, levamos agora em nossos corações as marcas desta jornada espiritual.

Em horário apropriado, seguimos para o aeroporto com assistência no traslado, garantindo um embarque tranquilo. Enquanto nos afastamos, olhamos uma última vez para a terra onde Deus escolheu revelar Seu amor à humanidade, sabendo que esta experiência nos acompanhará para sempre.

Como diz o Salmo:

“Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita definhe! Que minha língua se prenda ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, se eu não fizer de Jerusalém a minha maior alegria!” (Salmos 137:5-6)

A Terra Santa não é apenas um destino, mas um chamado. Partimos fisicamente, mas deixamos um pedaço de nossa alma entre suas colinas e muralhas sagradas.

Shalom! e até a próxima peregrinação!

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Roteiro Católico 7 dias – Duração: 7 dias

Peregrinação Católica em Terra Santa

7 Dias de Fé e História

“seguindo os Passos de Jesus – Viva a História da Bíblia com

           Guia Brasileiro em Israel, um Guia Especializado!”

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1º DIA – CHEGADA EM ISRAEL (TEL AVIV – AEROPORTO BEN GURION)

Ao desembarcar no Aeroporto Ben Gurion, sentiremos a emoção de pisar na Terra Santa, a terra onde Jesus caminhou e onde tantas histórias da Bíblia se tornaram realidade. Nossa equipe lhe receberá calorosamente e auxiliará no processo de imigração.

Seguimos para o hotel em Tel Aviv, uma cidade vibrante à beira do Mar Mediterrâneo. O restante do dia será livre para explorar a orla marítima, desfrutando de sua atmosfera única, cafés charmosos e lojas exclusivas.

🛏 Tel Aviv

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2º DIA – TEL AVIV / JAFA / CESARÉIA MARÍTIMA / HAIFA / TIBERÍADES

Após o café da manhã, nossa jornada se inicia com uma emocionante peregrinação por Jaffa (Yafo, Jope), terra citada nas Escrituras (Josué 19.40-46). Este antigo porto bíblico (2 Crônicas 2,10-15) carrega a essência da história sagrada e nos convida a caminhar por suas ruas estreitas, imersos na atmosfera do bairro dos artistas. No coração de Jaffa, visitamos a imponente Igreja de São Pedro, Jope (Yafo), um dos portos mais antigos do mundo, local onde a madeira vinda de Tiro foi recebida para a construção do primeiro e segundo templo. (1 Reis 5:6-10 e 2 Crônicas 2:3-8) Aqui, Jonas tentou fugir do chamado de Deus (Jonas 1:1-3), e Pedro na casa de Simao o curtidor de Peles teve a visão que abriu as portas da salvação aos gentios (Atos 9:36).

Seguimos rumo a Cesareia Marítima,

Ao nos aproximarmos de Cesareia Marítima, sentimos a brisa salgada do Mediterrâneo acariciar nossa pele, como se quisesse nos contar os segredos dessa cidade milenar. Aqui, onde o azul do mar se encontra com o dourado das ruínas, a história de impérios, fé e resistência ganha vida diante dos nossos olhos.

Construída pela grandiosa visão de Herodes, o Grande, Cesareia não foi apenas um porto, mas um símbolo de poder e inovação. É impossível não imaginar o esplendor de seus dias de glória, quando embarcações de todos os cantos do império aportavam em seu magnífico porto artificial, um feito de engenharia que desafiava as forças da natureza.

Adentramos as ruínas do palácio de Herodes, que se projetava elegantemente sobre o mar. Suas colunas ainda sussurram histórias de conspirações, alianças forjadas no brilho do ouro e decisões que mudaram o destino da Judeia. Ao caminhar pelos mosaicos desgastados pelo tempo, quase podemos ouvir o murmúrio de cortesãos e centuriões debatendo os rumos da província, enquanto Herodes admirava o horizonte a partir de sua luxuosa piscina à beira-mar.

Em seguida, pisamos no hipódromo, onde a terra ainda guarda as marcas dos cascos dos cavalos que um dia cortaram o ar, puxando carruagens a uma velocidade vertiginosa. O clamor ensurdecedor da multidão ecoa em nossa imaginação, enquanto aurigas desafiavam o destino em corridas frenéticas. Mas entre os jogos e o entretenimento, este também foi um local de sofrimento: aqui, mártires cristãos e Judeus enfrentaram a perseguição e derramaram seu sangue, mantendo-se inabaláveis em sua fé.

O teatro romano, com suas arquibancadas voltadas para o mar, ainda ressoa com os aplausos das elites que vinham se deslumbrar com espetáculos grandiosos. Se fecharmos os olhos, podemos quase ouvir o som das liras e das declamações que uma vez encheram esse espaço de vida e arte. Mas sob essa fachada de esplendor, a cidade escondia momentos de tensão e desafios.

No coração de Cesareia, entre suas fortalezas imponentes, um dos maiores protagonistas do cristianismo viveu seus dias de incerteza: o apóstolo Paulo. Acusado de agitar a população judaica, foi mantido preso por dois anos, aguardando seu julgamento. Dentro dessas muralhas, ele enfrentou os governadores Félix e Festo, defendendo sua fé com palavras tão afiadas quanto qualquer espada. As pedras desse cárcere, hoje silenciosas, já ouviram orações fervorosas e discursos poderosos que ecoaram pelos corredores da história (Atos 27).

Deixamos a cidade e seguimos até o antigo aqueduto romano, uma maravilha arquitetônica que atravessa a paisagem com sua sequência de arcos elegantes. Por séculos, essas estruturas trouxeram água fresca do Monte Carmelo, abastecendo a cidade com um recurso vital. Mesmo depois de tanto tempo, suas fundações permanecem firmes, um testemunho da genialidade romana e da prosperidade que Cesareia desfrutou em seus dias de esplendor.

Nossa jornada continua rumo a Haifa, onde o azul do Mediterrâneo se funde ao verde exuberante das colinas, criando um cenário de beleza arrebatadora. Mas Haifa não é apenas um espetáculo para os olhos; ela pulsa com uma espiritualidade profunda, entrelaçando histórias de fé, desafios e devoção.

No topo do Monte Carmelo, pisamos num solo onde o próprio céu parece ter se inclinado para testemunhar um dos confrontos mais dramáticos da Bíblia. Elias, o profeta ardente, desafiou os sacerdotes de Baal, provando diante de Israel que há apenas um Deus verdadeiro (1 Reis 18). O fogo que desceu do alto selou sua vitória, enquanto os deuses pagãos silenciavam diante do poder divino. Hoje, no coração desse monte sagrado, repousa a Igreja Stella Maris, onde se encontra a gruta do profeta. Sede da Ordem dos Carmelitas, uma comunidade que busca inspiração na vida de Elias para viver em oração e contemplação.

A poucos passos dali um dos mais impressionantes testemunhos de fé e harmonia se revela. Os Jardins Bahá’í, um oásis de perfeição geométrica e tranquilidade, descem em terraços majestosos até o coração da cidade. Patrimônio da UNESCO, esses jardins não são apenas um espetáculo visual; eles refletem a essência da fé bahá’í, uma religião que prega a unidade de todos os povos e crenças.

Os bahá’ís, seguidores de Bahá’u’lláh, vivem segundo princípios de paz, justiça e igualdade. Sem clero, sem rituais fixos, sua espiritualidade se expressa na busca pelo bem comum e na convicção de que todas as religiões vêm de uma única fonte divina. Haifa abriga o Santuário do Báb, um dos locais mais sagrados da fé bahá’í, onde repousa o precursor dessa religião

Caminhamos por essas paisagens sagradas com a sensação de que Haifa é um ponto de encontro entre o passado e o futuro, entre a tradição e a renovação espiritual. Do Monte Carmelo, o olhar se perde no horizonte, onde Avistamos, ao longe, a linha do horizonte onde o Líbano se encontra com o mar e o céu.

Encerramos nosso dia na histórica cidade de Tiberíades, às margens do lendário Mar da Galileia. As águas que presenciaram os milagres e ensinamentos de Jesus seguem inspirando peregrinos e devotos.”,

🛏 Tiberíades (Tiberias)

3º DIA – PELAS ÁGUAS DA GALILEIA: TABGHA, CAFARNAUM, MAGDALA E O RIO JORDÃO

O dia amanhece sobre a Galileia, e com ele seguimos os passos de Jesus pelos locais onde Ele ensinou, operou milagres e transformou vidas.

Nossa jornada começa em Tabgha, local do milagre da multiplicação dos pães e peixes (Marcos 6:30-44). Na Igreja da Multiplicação, contemplamos o icônico mosaico bizantino que representa os cinco pães e dois peixes oferecidos a Jesus. Ali, lembramos que a fé multiplica o pouco e sacia multidões.

A poucos passos, chegamos à Igreja do Primado de Pedro, à beira do Mar da Galileia. Sentimos a serenidade do lugar onde, após a ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos e confirmou Pedro como líder de Sua Igreja: “Apascenta as minhas ovelhas” (João 21:17).

Seguimos para Cafarnaum, a “cidade de Jesus”. Caminhamos entre as ruínas da casa de Pedro (Lucas 4:38), onde sua sogra foi curada por Jesus, e entramos na antiga sinagoga onde Ele ensinava e operava milagres (Marcos 1:21-28).

Subimos ao Monte das Bem-Aventuranças, onde, cercados pela paisagem tranquila da Galileia, relembramos as palavras do Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5:3).

Nossa peregrinação continua com uma visita especial a Magdala, cidade natal de Maria Madalena. Aqui, percorremos as escavações de uma antiga sinagoga do século I, possivelmente frequentada por Jesus. No moderno Centro Duc In Altum, nos emocionamos na belíssima capela dedicada às mulheres da Bíblia, onde a arquitetura e os afrescos evocam a presença de Cristo em meio ao povo.

A experiência se aprofunda ao embarcarmos em um barco para atravessar o Mar da Galileia, revivendo os momentos em que Jesus acalmou a tempestade, caminhou sobre as águas (Mateus 14:22-33) e concedeu a Pedro e seus discípulos a pesca milagrosa (Lucas 5:1-11). Deixamos que as águas contém as histórias de fé, dúvida e entrega que marcaram os apóstolos.

Nosso dia sagrado se encerra no Rio Jordão, Jesus foi batizado por João Batista (Mateus 3:13-17). Às margens deste rio, temos a oportunidade de renovar nossos votos batismais, mergulhando na espiritualidade que há séculos faz deste lugar um símbolo de nova vida.

Com o coração pleno e renovado, encerramos o dia conscientes de que caminhamos por terras onde o divino tocou a humanidade.

🛏 Tiberíades (Tiberias)

4º DIA – PELAS RAÍZES DA FÉ: NAZARÉ, CANÁ DA GALILEIA, O VALE DO JORDÃO E O DESERTO DA JUDEIA

Nossa jornada nos leva para Caná da Galileia, cenário do primeiro milagre de Jesus, onde Ele transformou água em vinho durante as Bodas de Caná (João 2:1-11). Neste local sagrado, casais terão a oportunidade especial de renovar seus votos matrimoniais, relembrando a importância do amor e da aliança abençoada por Deus.

Continuamos a Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância e juventude. Começamos pela Basílica da Anunciação, erguida sobre a casa de Maria, onde o anjo Gabriel anunciou:

“Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo!” (Lucas 1:28).

Em seguida, visitamos a Igreja de São José, lembrando o lar da Sagrada Família e o ofício do pai adotivo de Jesus, onde imaginamos os dias simples e sagrados da infância do Messias.

Seguimos nossa jornada descendo pelo Vale do Jordão, percorrendo os caminhos dos antigos hebreus rumo à Terra Prometida. Chegamos a Qumran, onde foram descobertos os Manuscritos do Mar Morto, os textos mais antigos da Bíblia hebraica. Ali, aprendemos sobre os essênios, a comunidade religiosa que habitava a região e preservou esses escritos sagrados por séculos dentro de cavernas.

Seguimos para Jericó, uma das cidades mais antiga do mundo. Avistamos o Monte da Tentação, onde Jesus jejuou por 40 dias e enfrentou as tentações do diabo (Mateus 4:1-11). Visitamos também a Fonte de Eliseu e a famosa Árvore de Zaqueu, onde o cobrador de impostos subiu para ver Jesus, sendo então transformado pela graça divina (Lucas 19:1-10).

Mar Morto, o ponto mais baixo da Terra, 430 metros abaixo do nível do mar. Suas águas carregam uma densidade tão alta de sal que impossibilitam o afundamento. Ao entrar nelas, experimentamos a sensação única de sermos sustentados pelas águas, como se o próprio mar nos acolhesse.

Assim como reis e viajantes da antiguidade, cobrimos nossa pele com a lama negra rica em minerais, usada há séculos por suas propriedades terapêuticas. Enquanto o sol brilha sobre o deserto, sentimos na pele os efeitos rejuvenescedores deste presente da natureza, cuja composição única não existe em nenhum outro lugar do mundo.

Ao longo dos séculos, este mar testemunhou civilizações, impérios e profetas que passaram por suas margens. Hoje, ao flutuarmos sobre suas águas serenas, somos parte dessa história.

Importante:

🔹 O fundo do Mar Morto é coberto por pedras de sal cristalizadas, que podem ser afiadas. Para evitar lesões, recomendamos o uso de sapatos aquáticos ou sandálias.

sugerimos trazer uma toalha para seu conforto. No local, há vestiários e chuveiros disponíveis

 

🔹 Cuidados com a saúde: A água possui altíssima concentração de minerais, o que pode não ser adequado para todos. Pessoas com problemas de saúde, hipertensão ou pele sensível devem consultar um médico antes de entrar.

🔹 Precauções ao entrar na água: Não molhe a cabeça ou os olhos, pois a água extremamente salgada pode causar forte irritação. Leve uma garrafa de água para enxaguar os olhos caso necessário.

Desfrute desta experiência única com segurança!

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Nossa jornada se conclui em Jerusalém, a cidade santa onde Jesus entregou Sua vida por nós. Ao nos aproximarmos, contemplamos a cidade do alto, relembrando o momento em que Jesus chorou por ela (Lucas 19:41).

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🛏 Pernoite em Jerusalém.

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5º DIA – JERUSALÉM: OS ÚLTIMOS PASSOS DE JESUS

O dia começa no Monte das Oliveiras, de onde Jesus ascendeu aos céus (Atos 1:9-12), onde Jesus frequentemente se retirava para orar. Lá do alto, contemplamos a grandiosidade da Cidade Santa, exatamente como Jesus a viu. Lemos juntos o Salmo 122, que fala sobre a paz de Jerusalém, e refletimos sobre o significado desta cidade ao longo da história bíblica.

Descemos pelo caminho onde aconteceu a Entrada Triunfal de Jesus em um domingo especial, quando a multidão O recebeu com ramos e cânticos de “Hosana ao Filho de Davi!” (Mateus 21:1-11). Caminhando por este trajeto, nos transportamos para aquele momento em que a esperança messiânica enchia os corações do povo.

A primeira parada é na Igreja Dominus Flevit, cujo nome significa “O Senhor chorou”. É um dos momentos mais comoventes da jornada, pois aqui Jesus chorou sobre Jerusalém, prevendo sua destruição (Mateus 24:37-39). Diante da paisagem da cidade antiga, imaginamos esse instante de profunda dor e compaixão do Mestre por Seu povo.

Seguimos para o Getsêmani, um dos lugares mais emocionantes da viagem. Este é o jardim onde Jesus orou na noite anterior à Sua crucificação, em uma angústia tão intensa que Seu suor se tornou como gotas de sangue (Mateus 26:36-46). As oliveiras milenares ali presentes podem ter sido testemunhas daquele momento de rendição total à vontade do Pai

“Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42).

A poucos passos, visitamos a Basílica da Agonia, também conhecida como Igreja de Todas as Nações, construída sobre a rocha onde Jesus suou sangue em sua oração (Lucas 22:44).

Saindo da basílica, seguimos em direção à Gruta do Getsêmani,

A atmosfera da gruta é transmitida pelo peso dessa lembrança. As sombras das tochas parecem ainda dançar nas paredes de pedra, como se a cena estivesse eternamente impressa no local. O visitante que aqui entra sente a tensão naquele instante, como se as palavras de Jesus – “Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?”– ainda eco

Após essa experiência marcante, seguimos para um dos locais de maior devoção cristã: o Túmulo de Maria venerado pelas comunidades ortodoxa grega, armênia, copta e siríaca

A descida até o túmulo é um percurso de introspecção e fé. Degraus de pedra, desgastados pelo tempo e pelos passos de peregrinos incontáveis, nos conduzem a um ambiente sagrado, onde a penumbra e o brilho suave das lamparinas ao óleo criam uma atmosfera de profunda veneração. O ar está impregnado pelo perfume do incenso, e as orações murmuradas pela assembleia se misturam ao silêncio sagrado que envolve o local.

Nossa próxima parada é o Cenáculo, a sala onde aconteceu a Última Ceia. Neste ambiente, Cristo compartilhou o pão e o vinho com Seus discípulos, instituiu a Santa Ceia e anunciou a nova aliança (Mateus 26:17-30). Também foi aqui que os discípulos se reuniram após a ressurreição e onde receberam o Espírito Santo no Pentecostes (Atos 2). e logo ao lado, o Túmulo do Rei Davi, um dos lugares mais venerados do judaísmo.

Seguimos para a Basílica da Dormição

Maria adormeceu antes de ser levada ao céu em corpo e alma, um mistério venerado desde os primeiros séculos e proclamado dogma pelo Papa Pio XII em 1º de novembro de 1950. Celebrada em 15 de agosto, a Assunção de Maria inspira fé e devoção.

Na cripta da Basílica da Dormição, sua estátua repousa em serenidade, cercada por mosaicos dourados. O túmulo vazio, segundo a tradição, simboliza sua glorificação celestial, enchendo os corações dos fiéis de esperança.

Seguimos pelo souk árabe, onde o ar é impregnado pelo aroma doce da canela e do cardamomo, misturando-se ao cheiro de pães recém assados e falafels crocantes. O brilho dourado das lâmpadas ornamentadas reflete nos tecidos coloridos que dançam ao vento, enquanto os vendedores nos chamam com um sorriso, oferecendo joias, essências e lembranças que parecem conter fragmentos da própria alma da cidade.

As ruas estreitas, pavimentadas com pedras alisadas pelo tempo e por milhões de peregrinos, nos guiam por um labirinto de histórias. Passamos pelos quatro quarteirões da cidade velha – o judeu, o cristão, o muçulmano e o armênio – onde culturas e crenças se entrelaçam em um mosaico único.

O eco dos nossos passos ressoa nas muralhas ancestrais enquanto seguimos um caminho repleto de fé e significado. Então, em meio ao burburinho do mercado e ao mistério das vielas, chegamos ao início de uma jornada sagrada: a Via Dolorosa, a Via Sacra.

 

Em silêncio e reflexão, iniciamos a caminhada pela Via Dolorosa, refazendo os passos de Jesus em direção ao Calvário. Passamos pelas 14 estações da cruz, relembrando cada etapa de Seu sofrimento: 1 Jesus é condenado à morte, 2 carrega a cruz, 3 cai pela primeira vez, 4 encontra Sua Mãe, 5 Simão de Cirene O ajuda a carregar a cruz, 6 Verônica enxuga Seu rosto, 7 cai pela segunda vez, 8 encontra as mulheres de Jerusalém, 9 cai pela terceira vez, 10 é despojado de Suas vestes, 11 é pregado na cruz, 12 morre na cruz, 13 é descido da cruz e entregue a Maria, e por fim, 14 é sepultado.

Cada estação nos aproxima do sacrifício supremo, até chegarmos ao Santo Sepulcro, onde Jesus foi crucificado, sepultado e, no terceiro dia, ressuscitou gloriosamente (João 19-20).

Diante do túmulo vazio, revivemos o momento que mudou a história da humanidade: a vitória sobre a morte, a esperança renovada, a certeza da ressurreição.

Encerramos o dia no Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado para o povo judeu e a última lembrança do majestoso Templo de Herodes. Estes restos são tudo o que permanece da grande estrutura onde Jesus pregava e ensinava aos seus discípulos. Diante deste muro histórico, refletimos sobre a conexão entre as promessas bíblicas e a fé que atravessa gerações.”

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🛏 Pernoite em Jerusalém.

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6º DIA – BELÉM, EN-KAREM E A HISTÓRIA DA BÍBLIA NO MUSEU DE ISRAEL

Hoje, nossa jornada nos leva a Belém, cidade onde nasceu o Rei da Judeia . Ao atravessarmos os portões desta cidade bíblica, recordamos as palavras do profeta Miqueias:

“E tu, Belém de Éfrata, pequena entre os clãs de Judá, de ti sairá para mim aquele que será o governante de Israel.” (Miqueias 5:2)

Nosso primeiro destino é a Basílica da Natividade, uma das igrejas mais antigas do mundo ainda em uso. Descemos até a Gruta da Natividade, onde uma estrela de prata marca o local onde Maria deu à luz a Jesus (Lucas 2:6-7). Tocamos este solo sagrado e relembramos a humildade do Salvador ao vir ao mundo em uma simples manjedoura. Gruta de São Jerônimo, o local onde o santo dedicou sua vida à tradução da Bíblia para o latim, a famosa Vulgata, que permitiu a difusão das Escrituras por toda a cristandade

Seguimos para o Campo dos Pastores, onde os anjos anunciaram a chegada do Messias aos humildes pastores da região. O eco celestial da mensagem ressoa em nossos corações:

“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade!” (Lucas 2:14).

Após este momento de reflexão, seguimos para En-Karem, um vilarejo pitoresco cercado por colinas verdes, conhecido como o local de nascimento de João Batista. Visitamos a Igreja de São João Batista, onde recordamos o anúncio do nascimento daquele que prepararia o caminho do Senhor (Lucas 1:57-80). Em seguida, na Igreja da Visitação, nos emocionamos com o cântico de Maria ao encontrar Isabel:

“Minha alma engrandece ao Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.” (Lucas 1:46-47)

Para encerrar nosso dia, visitamos a Maquete de Jerusalém no Museu de Israel, uma impressionante reconstrução em miniatura da cidade no século I, exatamente como era na época de Jesus. Aqui, temos uma visão panorâmica do Templo de Herodes, das muralhas e das ruas por onde Ele caminhou, proporcionando um entendimento profundo do contexto histórico e arqueológico dos Evangelhos.

Com a alma repleta de emoção e conhecimento, retornamos a Jerusalém, trazendo no coração cada experiência vivida nestes lugares sagrados.

🛏 Pernoite em Jerusalém

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7º DIA – DESPEDIDA DE JERUSALÉM E TRASLADO AO AEROPORTO

O amanhecer em Jerusalém traz consigo o peso da história e a grandiosidade da fé que ressoa por suas ruas de pedra. Após dias intensos de peregrinação, revivendo os passos de patriarcas, profetas e do próprio Jesus, chega o momento de nos despedirmos da Terra Santa.

Antes da partida, fazemos uma última contemplação desta cidade única, cujos muros guardam séculos de promessas, milagres e transformações. Da mesma forma que os peregrinos de gerações passadas levavam consigo a poeira sagrada de Jerusalém em suas vestes, levamos agora em nossos corações as marcas desta jornada espiritual.

Em horário apropriado, seguimos para o aeroporto com assistência no traslado, garantindo um embarque tranquilo e organizado. Enquanto nos afastamos, olhamos uma última vez para a terra onde Deus escolheu revelar Seu amor à humanidade, sabendo que esta experiência nos acompanhará para sempre.

Como diz o Salmo:

“Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita definhe! Que minha língua se prenda ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, se eu não fizer de Jerusalém a minha maior alegria!” (Salmos 137:5-6)

A Terra Santa não é apenas um destino, mas um chamado. Partimos fisicamente, mas deixamos um pedaço de nossa alma entre suas colinas e muralhas sagradas.

Slalom e até a próxima peregrinação!

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