Jerusalém

A “Cidade Santa” é uma das cidades mais antigas do mundo (cerca de seis mil anos), capital político-administrativa de Israel e é a maior cidade do país, com cerca de 950 mil habitantes. É também considerada sagrada pelas três grandes religiões monoteístas:

 

Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, possuindo por conta disso uma infinidade de lugares santos e templos de interesse universal. Muitos deles estão na Cidade Velha de Jerusalém, tradicionalmente dividida em quatro bairros: Bairro Armênio, Bairro Cristão, Bairro Muçulmano e o Bairro Judeu. A atração mais importante da Cidade Velha é o Monte do Templo, conhecido em árabe como Haram ash-Sharif (o “Santuário Nobre”) e em hebraico como Har Ha-Bayit, local do antigo Templo de Jerusalém, do qual resta hoje apenas o Muro das Lamentações.

 

Outros locais em Jerusalém Oriental são o Monte das Oliveiras, com seu mirante; o Túmulo de Absalão, num antigo cemitério judaico de mais de dois mil anos; as igrejas de Getsêmani, o Dominus Flevit e a Igreja de Maria Madalena (igreja ortodoxa russa).

Vários locais em Jerusalém são apontados como o Túmulo de Jesus Cristo. O mas tradicional destes sítios é a Igreja do Santo Sepulcro, próxima ao Gólgota, a colina onde teria sido crucificado.

Ao sul do Bairro Judeu está a Cidade de Davi com escavações arqueológicas, incluindo o Túnel de Ezequias.

 

Jerusalém Ocidental é a parte mais nova de Jerusalém, construída principalmente após a independência do Estado de Israel, em 1948. Alguns pontos:

 

– Mea Shearim, bairro criado no século XIX e habitado em grande parte pelos judeus ultra-ortodoxos (Haredim). Mea Shearim mantém o sabor das aldeias do Leste Europeu (shtetl).

– O Yad Vashem (Museu do Holocausto), memorial às seis milhões de vítimas judias massacradas pelo nazismo.

– Ein Karem, o berço de João Batista, é um dos quatro locais de peregrinação cristã mais visitados em Israel.

– Monte Sião, local de descanso do Rei Davi.

– Monte Scopus, local da Universidade Hebraica de Jerusalém, situado a 834 metros acima do nível do mar. O Monte Scopus oferece uma vista privilegiada da cidade, incluindo o Monte do Templo e o Mar Morto.

Tel Aviv

Tel Aviv é a capital cultural e financeira de Israel. Sua área metropolitana possui, cerca de 40% da população total de Israel. A cidade também é um marco arquitetônico, pois possui o mais extenso conjunto de construções em estilo Bauhaus do mundo. Em 2010 a revista “National Geographic” elegeu Tel Aviv como uma das dez melhores cidades costeiras do mundo.

 

Os nativos chamam Tel Aviv de “a cidade que nunca dorme”, por conta de sua intensa e variada vida noturna, com os mais diversos tipos de programas para todos os tipos de pessoas. Além disso, a cidade não esconde o orgulho por ser a “capital gay do Oriente Médio”.

Safed

O “Berço da Cabala”, famosa por seus artesãos e pelos peregrinos que vêm visitar suas sinagogas e o túmulo do rabino Shimon bar Yochai, em Meron.

Haifa

Monte Carmelo

Santuário do Báb, templo da fé Bahá’i, com seus jardins em terraços (Patrimônio Mundial da UNESCO).

Tiberíades – Mar da Galileia

Lar de São Pedro (Cafarnaum).

Monte das Bem-Aventuranças, local onde foi escrito o Sermão da Montanha.

Grande parte do Ministério de Jesus foi em volta deste mar.

Cesareia Marítima

Cidade construída pelo rei Herodes, antiga capital da Judeia local de residência de Pilatos e local da prisão do Apostolo Paulos antes de ser levado para Roma

Sítios Arqueológicos

Israel possui 16 parques nacionais arqueológicos considerados patrimônios da

humanidade e outros locais arqueológicos de grande importância para a história da humanidade.

Parques e Reservas

Israel tem 67 parques nacionais e 190 reservas naturais. Alguns deles estão localizados junto a importantes sítios arqueológicos. Maresha é um grande complexo arqueológico nas montanhas da Judeia. Tzippori é uma antiga cidade romana com mosaicos elaborados e uma sinagoga histórica. Ein Gedi, é o ponto de partida para as excursões a Massada e o Mar Morto.

Trilhas

A Trilha Nacional de Israel é um percurso de caminhada de 940 kms. Que atravessa todo o país. Em sua extremidade norte se encontra o “Kibbutz Dan”, perto da fronteira com o Líbano, e se estende até Eilat, no extremo sul de Israel, junto ao Mar Vermelho. A trilha leva entre 30 e 70 dias para ser completada em caminhada contínua.

 

Trilha de Jerusalém – 40 km, parte da Trilha Nacional que atravessa a Cidade Santa.

Trilha de Jesus – 65 km de peregrinação. Rota histórica por onde crê-se que Jesus tenha percorrido e que atravessa inúmeros locais citados na Bíblia. A trilha começa em Nazaré e passa por Séforis, Kana, o Monte Arbel, o Mar da Galileia, Cafarnaum, Tabgha, o Monte das Bem-Aventuranças, Tiberíades, o rio Jordão, o monte Tabor e o monte do Precipício.

 

Trilha do Golã – Um percurso de 125 km pelas encostas do Monte Hérmon. Ela atravessa muitas cidades e assentamentos, incluindo Majdal Shams, Nimrod, Massada, Buq’ata, Odem, Merom Golan e Ein Zivan.Trilha do Vale do Jordão – 120 km de percurso em torno do Vale do Jordão, terminando em Beit Shean e no Monte Gilboa, perto do “Kibbutz Meirav”.

 

A trilha liga numerosas nascentes (pelas quais a área é famosa) a outras atrações históricas e naturais.

Kibbutzim

Existem inúmeros kibbutzim ao longo de todo território israelense, vários deles com hospedagem a preços módicos. Muitas destas antigas fazendas coletivas estão passando por um processo de modernização e reorganização, a fim de se adaptarem aos novos tempos.

 

Os Kibbutzim são mundialmente conhecidos por seu modo de vida inspirado nos ideais socialistas e por terem sido os núcleos pioneiros na consolidação da recolonização judaica da antiga Palestina.